Somente neste mês, a cidade deve receber mais de 600 mil visitantes, e um total de mais de 2 milhões de romeiros durante todo o ano.
A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) estima receber mais de 5 milhões pessoas em busca de experiências de fé, com o chamado turismo religioso, injetando na economia baiana mais de R$ 6 bilhões em 2023.
O mês de agosto abriga o auge do turismo religioso no estado, com a celebração a Irmã Dulce, e também a maior romaria do município de Bom Jesus da Lapa. Somente neste mês, a cidade deve receber mais de 600 mil visitantes, e um total de mais de 2 milhões de romeiros durante todo o ano.
Neste domingo (13), houve finalização das celebrações à santa Dulce dos Pobres, após de 13 dias de programação. A festa contou com show do padre Antônio Maria, missa campal celebrada pelo arcebispo de Salvador, dom Sérgio da Rocha, procissão até a basílica do Senhor do Bonfim e apresentação do forrozeiro Waldonys encerraram o ciclo das comemorações.
De acordo com o titular da pasta, Maurício Bacelar, as comemorações de santa Dulce dos Pobres soma-se ao rico patrimônio católico da Bahia, que tem grande visibilidade e potencial para atrair visitantes. “Ela está em lugar de destaque, ao lado do Senhor do Bonfim, de Nossa Senhora da Conceição da Praia, do Senhor Bom Jesus da Lapa, de Nossa Senhora das Candeias e de tantas outras demonstrações de religiosidade, que incrementam o fluxo turístico do estado”, disse.
O complexo das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em Salvador, criado pela própria Irmã Dulce, é um dos destaques do turismo religioso no estado. É formado por hospital filantrópico, santuário, memorial (que guarda relíquias e conta a trajetória da freira), loja de suvenires e cafeteria. Somente no primeiro semestre de 2023, a Osid foi visitada por quase 300 mil pessoas.
“É um orgulho para todos nós ter uma santa brasileira, baiana, que deixou uma obra, um legado que temos que continuar. Para o turismo religioso na Bahia, o complexo é uma atração de grande importância, por tudo o que ela fez. Isso chama muitos peregrinos que querem conhecer sua história”, declarou a superintendente da Osid, Maria Rita Pontes.